Fotos: Marcio de Almeida Bueno
A tarde deste sábado, 24 de outubro, foi dedicada ao evento 269 na Esquina Democrática, Centro de Porto Alegre. Ativistas independentes e da Vangurda Abolicionista realizam ato com banners, panfletagem, discurso ao microfone e exibição de documentários contra a exploração de animais. A ação chamou a atenção de muita gente que circulava pelo calçadão, e muito material foi distribuído durante três horas. Um morador de rua que passava pelo local, visivelmente alterado, passou a maltratar o filhote de cachorro que carregava, que acabou sendo resgatado pelos ativistas e encaminhado para tratamento.
sábado, 24 de outubro de 2015
domingo, 18 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Porto Alegre: Ciclo de Palestras sobre Veganismo debateu ética, nutrição e cotidiano
O sábado, 3 de outubro, foi marcado pela pioneira edição do Ciclo de Palestras sobre Veganismo, realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul pelo Movimento de Defesa Animal do RS e Vangurda Abolicionista. Veganos de diversas áreas palestraram nos turnos da manhã e tarde, e dezenas de pessoas assistiram às apresentações e debateram questões.
Fotos: Marcio de Almeida Bueno
José Otávio Candido da Silva
O evento abriu às 10h30min, apresentado por Marcio de Almeida Bueno, diretor-geral da Vangurda Abolicionista. O primeio palestrante foi José Otávio Candido da Silva, da cidade de Canoas, professor de Tecnologias Computacionais, que apresentou 'Retorno ao veganismo, futuro da humanidade'. "Nascemos veganos, mas depois nos botaram esse prazer pela carne", disse. "Nas empresas, costumo dizer que o colaborador é mais rentável, desperdiça menos, se afasta menso do trabalho por problemas de saúde, é mais feliz porque gasta menos na alimentação e na farmácia", apontou. "Nas igrejas, digo que o vegano é o cristão completo - 'amar ao próximo', 'nao matarás', e certa vez tive que me retirar rapidamente", riu.
Juliano Zabka
O segundo palestrante foi Juliano Zabka, de São Leopoldo, publicitário por formação e ativista da Pro Animal, com tema 'Por que (e como) defender os animais'. Sua fala abordou a necessidade de intervirmos também no sofrimento e morte por razões da natureza. "Se fossem humanos afetados por uma nevasca, não ajudaríamos?", provocou. Também tratou do especismo, da crueldade e exploração.
Houve pausa para almoço, e os trabalhos foram retomados às 14h, com o painel 'Falta de proteína ou falta de informação?', a cargo do agrônomo José Otavio Carlomagno, de Caxias do Sul. Deu explicações técnicas sobre nutrientes, proteínas, componentes dos alimentos e até da semelhança entre as moléculas de sangue e de clorofila. "Depois de deixar o feijão de molho e ir trocando a água, o segredo é colocar no congelador. A água no interior do grão se expande, abrindo mais as fibras, o que aumenta seu valor nutricional e evita o uso da panela de pressão", ensinou.
José Otavio Carlomagno
Em seguida foi a vez de Bruno Vilela Oliveira, professor do Departamento de Computação da CCA/UFES, da cidade de Alegre, no Esppírito Santo. Sua video-palestra 'Argumentos usados em defesa das posturas especistas e respostas a esses argumentos' pdoe ser vista na íntegra em youtube.com/watch?v=NeFsHI1DVC0.
O momento do evento que mais teve perguntas do público, debate e comentários foi durante a participação da nutricionista Lucia Badia, de Pelotas. Seu tema foi 'Veganismo e atividade física', mas ampliado para questões como B12, ácido fólico na gravidez, deficiência de vitamina D e outras dúvidas da plateia. "É bom fazer o exame, não só da dosagem da vitamina B12 sérica, mas também da homocisteína, que é um marcador que se eleva à medida que a B12 baixa no nosso organismo", aconselhou.
Lucia Badia
A professora de Artes Visuais Tathi Jaeger apresentou o painel 'As relações entre ética, educação e os animais não-humanos'. Mostrou assuntos como o início do preconceito na Grécia, com Aristóteles, neo-bem-estarismo, Pedagogia e a Declaração de Cambridge. "Sim, a Peppa Pig é um porco. A criança pequena tem esse discernimento, mas claro que você não vai chocar com imagens, vai explicar o que acontece. 'Será que o animal está feliz no circo', de onde ele veio?", comentou.
Tathi Jaeger
Luciano Carlos Cunha, doutorando em Ética pela UFSC, de Florianópolis, fechou o evento com a vídeo-palestra 'Animais não-humanos: vítimas dos humanos, vítimas da natureza', que pode ser vista na íntegra em youtube.com/watch?v=_PlHX5q8pKg. O saldo foi considerado positivo pelos organizadores, que já preparam uma segunda edição do ciclo.
Fotos: Marcio de Almeida Bueno
José Otávio Candido da Silva
O evento abriu às 10h30min, apresentado por Marcio de Almeida Bueno, diretor-geral da Vangurda Abolicionista. O primeio palestrante foi José Otávio Candido da Silva, da cidade de Canoas, professor de Tecnologias Computacionais, que apresentou 'Retorno ao veganismo, futuro da humanidade'. "Nascemos veganos, mas depois nos botaram esse prazer pela carne", disse. "Nas empresas, costumo dizer que o colaborador é mais rentável, desperdiça menos, se afasta menso do trabalho por problemas de saúde, é mais feliz porque gasta menos na alimentação e na farmácia", apontou. "Nas igrejas, digo que o vegano é o cristão completo - 'amar ao próximo', 'nao matarás', e certa vez tive que me retirar rapidamente", riu.
Juliano Zabka
O segundo palestrante foi Juliano Zabka, de São Leopoldo, publicitário por formação e ativista da Pro Animal, com tema 'Por que (e como) defender os animais'. Sua fala abordou a necessidade de intervirmos também no sofrimento e morte por razões da natureza. "Se fossem humanos afetados por uma nevasca, não ajudaríamos?", provocou. Também tratou do especismo, da crueldade e exploração.
Houve pausa para almoço, e os trabalhos foram retomados às 14h, com o painel 'Falta de proteína ou falta de informação?', a cargo do agrônomo José Otavio Carlomagno, de Caxias do Sul. Deu explicações técnicas sobre nutrientes, proteínas, componentes dos alimentos e até da semelhança entre as moléculas de sangue e de clorofila. "Depois de deixar o feijão de molho e ir trocando a água, o segredo é colocar no congelador. A água no interior do grão se expande, abrindo mais as fibras, o que aumenta seu valor nutricional e evita o uso da panela de pressão", ensinou.
José Otavio Carlomagno
Em seguida foi a vez de Bruno Vilela Oliveira, professor do Departamento de Computação da CCA/UFES, da cidade de Alegre, no Esppírito Santo. Sua video-palestra 'Argumentos usados em defesa das posturas especistas e respostas a esses argumentos' pdoe ser vista na íntegra em youtube.com/watch?v=NeFsHI1DVC0.
O momento do evento que mais teve perguntas do público, debate e comentários foi durante a participação da nutricionista Lucia Badia, de Pelotas. Seu tema foi 'Veganismo e atividade física', mas ampliado para questões como B12, ácido fólico na gravidez, deficiência de vitamina D e outras dúvidas da plateia. "É bom fazer o exame, não só da dosagem da vitamina B12 sérica, mas também da homocisteína, que é um marcador que se eleva à medida que a B12 baixa no nosso organismo", aconselhou.
Lucia Badia
A professora de Artes Visuais Tathi Jaeger apresentou o painel 'As relações entre ética, educação e os animais não-humanos'. Mostrou assuntos como o início do preconceito na Grécia, com Aristóteles, neo-bem-estarismo, Pedagogia e a Declaração de Cambridge. "Sim, a Peppa Pig é um porco. A criança pequena tem esse discernimento, mas claro que você não vai chocar com imagens, vai explicar o que acontece. 'Será que o animal está feliz no circo', de onde ele veio?", comentou.
Tathi Jaeger
Luciano Carlos Cunha, doutorando em Ética pela UFSC, de Florianópolis, fechou o evento com a vídeo-palestra 'Animais não-humanos: vítimas dos humanos, vítimas da natureza', que pode ser vista na íntegra em youtube.com/watch?v=_PlHX5q8pKg. O saldo foi considerado positivo pelos organizadores, que já preparam uma segunda edição do ciclo.
Projeto Ame O Panfleteiro: Dia da Ave
Na tarde desta terça-feira, 6 de outubro, a Vanguarda Abolicionista fez panfletegam-relâmpago dentro do Projeto Ame o Panfleteiro. A ação foi alusiva ao Dia das Ave, lembrada na véspera, com cartões postais de gansos, ave cruelmente explorada pela indústria para produção de patê. A distribuição se deu no bairro Boa Vista.
domingo, 4 de outubro de 2015
"Velório" de porco no Brique chama atenção para o consumo de carne animal
Dia dos Animais
"Velório" de porco no Brique chama atenção para o consumo de carne animal
ONGs que defendem os direitos dos animais promoveram a ação para protestar
Suíno foi "velado" em um caixão, com direito a flores e pessoas de luto ao redor Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
No Dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais, entidades que defendem os direitos dos animais promoveram uma ação inusitada no Brique da Redenção, em Porto Alegre, neste domingo: o velório de um porco, com direito a caixão, flores e pessoas de luto ao redor. O evento não foi uma comemoração, dizem os organizadores, mas uma forma de protestar e provocar reflexões.
Foram distribuídos cerca de 5 mil panfletos explicativos a respeito da situação dos animais no Brasil e no mundo. Para o historiador e ativista Márcio Linck, o objetivo foi propor que as pessoas fizessem a conexão entre suas escolhas alimentares e a "cadeia de horrores" pela qual um animal passa até virar comida. No caixão, também foram colocados produtos alimentícios suínos, como salsicha, bacon e linguiça.
- O Brasil é uma tremenda carnificina. A maior parte dos animais sofre para virar alimento. Ao consumi-los, desconsideramos os direitos dos animais, como o direito à liberdade e à procriação natural. Queremos sensibilizar a população para que mude seus hábitos de consumo - afirma Linck.
Foto: Lauro Alves/Agencia RBS
O porco foi escolhido como símbolo porque, segundo o historiador, é um animal de fisiologia semelhante à humana, além de ser muito sensível e "mais inteligente que algumas raças de cães". Também foi uma forma de ampliar a discussão sobre os direitos dos animais, normalmente restritas aos bichos de estimação.
As partes do animal aparentes no caixão - a cabeça e as patas, entrelaçadas - foram compradas em um açougue de São Leopoldo. Linck admite que a ação causou estranhamento em alguns.
- Tem gente que vira o rosto, não quer ver, porque sabe que isso vai afetar sua consciência. Preferem não refletir para não ter de sair da zona de conforto.
O "velório" é uma ação conjunta das ONGs Pro-Animal, Princípio Animal e Vanguarda Abolicionista.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2015/10/velorio-de-porco-no-brique-chama-atencao-para-o-consumo-de-carne-animal-4862465.html
"Velório" de porco no Brique chama atenção para o consumo de carne animal
ONGs que defendem os direitos dos animais promoveram a ação para protestar
Suíno foi "velado" em um caixão, com direito a flores e pessoas de luto ao redor Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
No Dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais, entidades que defendem os direitos dos animais promoveram uma ação inusitada no Brique da Redenção, em Porto Alegre, neste domingo: o velório de um porco, com direito a caixão, flores e pessoas de luto ao redor. O evento não foi uma comemoração, dizem os organizadores, mas uma forma de protestar e provocar reflexões.
Foram distribuídos cerca de 5 mil panfletos explicativos a respeito da situação dos animais no Brasil e no mundo. Para o historiador e ativista Márcio Linck, o objetivo foi propor que as pessoas fizessem a conexão entre suas escolhas alimentares e a "cadeia de horrores" pela qual um animal passa até virar comida. No caixão, também foram colocados produtos alimentícios suínos, como salsicha, bacon e linguiça.
- O Brasil é uma tremenda carnificina. A maior parte dos animais sofre para virar alimento. Ao consumi-los, desconsideramos os direitos dos animais, como o direito à liberdade e à procriação natural. Queremos sensibilizar a população para que mude seus hábitos de consumo - afirma Linck.
Foto: Lauro Alves/Agencia RBS
O porco foi escolhido como símbolo porque, segundo o historiador, é um animal de fisiologia semelhante à humana, além de ser muito sensível e "mais inteligente que algumas raças de cães". Também foi uma forma de ampliar a discussão sobre os direitos dos animais, normalmente restritas aos bichos de estimação.
As partes do animal aparentes no caixão - a cabeça e as patas, entrelaçadas - foram compradas em um açougue de São Leopoldo. Linck admite que a ação causou estranhamento em alguns.
- Tem gente que vira o rosto, não quer ver, porque sabe que isso vai afetar sua consciência. Preferem não refletir para não ter de sair da zona de conforto.
O "velório" é uma ação conjunta das ONGs Pro-Animal, Princípio Animal e Vanguarda Abolicionista.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2015/10/velorio-de-porco-no-brique-chama-atencao-para-o-consumo-de-carne-animal-4862465.html
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
PROGRAMAÇÃO
10h - abertura
10h15min - José Otávio Candido da Silva
Professor de Tecnologias Computacionais
“Retorno ao veganismo, futuro da humanidade”
11h15min - Juliano Zabka
publicitário
“Por que (e como) defender os animais”
12h - pausa almoço
13h30h - José Otavio Carlomagno
agrônomo
“Falta de proteína ou falta de informação?”
14h30h - Bruno Vilela Oliveira
Professor do Departamento de Computação - CCA/UFES.
Vídeo-palestra: “Argumentos usados em defesa das posturas especistas e respostas a esses argumentos”
15h15 - Mesa - Rodrigo Pereira Vale - Lutador de muai-thay, Lucia Badia – Nutriconista
"Veganismo e atividade física"
16h15 - Tathi Jaeger
Professora de Artes Visuais
“As relações entre ética, educação e os animais não humanos”
17h - Luciano Carlos Cunha
Doutorando em Ética pela Universidade Federal de Santa Catarina
Vídeo-palestra: “ Animais não-humanos: vítimas dos humanos, vítimas da natureza”
10h - abertura
10h15min - José Otávio Candido da Silva
Professor de Tecnologias Computacionais
“Retorno ao veganismo, futuro da humanidade”
11h15min - Juliano Zabka
publicitário
“Por que (e como) defender os animais”
12h - pausa almoço
13h30h - José Otavio Carlomagno
agrônomo
“Falta de proteína ou falta de informação?”
14h30h - Bruno Vilela Oliveira
Professor do Departamento de Computação - CCA/UFES.
Vídeo-palestra: “Argumentos usados em defesa das posturas especistas e respostas a esses argumentos”
15h15 - Mesa - Rodrigo Pereira Vale - Lutador de muai-thay, Lucia Badia – Nutriconista
"Veganismo e atividade física"
16h15 - Tathi Jaeger
Professora de Artes Visuais
“As relações entre ética, educação e os animais não humanos”
17h - Luciano Carlos Cunha
Doutorando em Ética pela Universidade Federal de Santa Catarina
Vídeo-palestra: “ Animais não-humanos: vítimas dos humanos, vítimas da natureza”
Projeto Ame O Panfleteiro: Dia Mundial do Vegetarianismo
Na tarde desta quinta-feira, 1º de outubro, diretores da Vanguarda Abolicionista realizaram mais uma ação dentro do Projeto Ame O Panfleteiro, desta vez alusiva ao Dia Mundial do Vegetarianismo. Impressos contra a exploração dos animais foram distribuídos em residências dos bairros Moinhos de Vento, Independência e Centro.
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